No Brasil, as primeiras discussões sobre competências individuais ocorreram no meio acadêmico, tendo como referência a literatura americana. Tratou-se do tema sob o enfoque do imput do indivíduo (FLEURY, 2002, org). Com a entrada de autores europeus, em especial os franceses, os debates foram robustecidos e perspectivas diferentes surgiram. A idéia de agregação de valor passa a influenciar os estudiosos nacionais.Fleury (2002, org., p. 55), alinhada com as lições de Zarifian e de Le Boterf, traz a seguinte definição de competência: “um saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agregue valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”. O saber agir responsável, mencionado por Fleury, compreende ainda o saber aprender,o saber se engajar, o ter visão estratégica e o assumir responsabilidades. Uma outra noção, friza a autora, mostra-se importante para compreensão mais ampla de seu conceito de co