Empregabilidade e Sustentabilidade X Inovação

O tema inovação vem ganhando destaque na mídia,nas esferas públicas e privadas,revelando que se trata de um diferencial competitivo entre as empresas.
A liderança,neste aspecto fará a diferença para que a estrutura,sistemas operacionais e cultura destas empresas tenham fortalecidas a área de gestão.
Inumeros autores apontam a inovacao como a "ponte" para o futuro:
Empreendedorismo Criativo - A nova dimensão da empregabilidade(Geraldo Ferreira de Araujo Filho);A obra, portanto, convida o leitor a repensar tudo que diga respeito a inovar. A considerar que o conceito de inovação vai muito além do que simplesmente implementar novos processos tecnológicos. Ele engloba primeiro uma inovação interna, uma modernização de processos, o fim da burocracia e da hierarquização extrema do trabalho, assim como a valorização das ideias, o comprometimento com a implementação e apoio às mesmas. Inovar é um processo muitas vezes longo de mudança cultural, mas que, se bem feito, é o caminho para o sucesso.

O conhecimento pode ser considerado como fonte segura de vantagem competitiva numa economia em que a incerteza está presente. A tendência dos executivos é acreditar que o conhecimento seja quantificável. Entretanto, há outras formas de vislumbrar a importância do conhecimento e seu papel nas organizações. Empresas japonesas de grande sucesso reconhecem que a criação de novos conhecimentos não é apenas uma questão de processamento de informações objetivas. Ao contrário, depende do aproveitamento das intuições, dos ideais tácitos e muitas vezes altamente subjetivos, dos diferentes empregados, de modo a converter essas contribuições em algo que possa ser testado e utilizado para toda a organização. O elemento crítico desse processo é o comprometimento pessoal, o senso de identidade dos funcionários com a empresa e sua missão.
Nonaka e Takeuchi (1997) ressaltam que a criação do conhecimento organizacional é uma interação contínua e dinâmica entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito. O conhecimento tácito dos indivíduos constitui a base da criação do conhecimento organizacional. Os mesmos autores esclarecem que a criação do conhecimento é um processo em espiral, que inicia com o indivíduo e vai subindo e se expandindo, ampliando as comunidades de interação que conseqüentemente acabam rompendo as fronteiras entre departamentos, divisões e organizações.

O professor Henrique Gambaro Vieira em palestra “Empregabilidade e Sustentabilidade: As competências do ser organizacional”. Vieira enfocou a importância da sustentabilidade nas empresas. Segundo ele, a sustentabilidade é um modo inteligente de se trabalhar. “A empresa ou grupo precisa agir de forma eficiente e buscar algo novo. O segredo é planejar os projetos e investir sempre em capital humano, pois as empresas dependem dos colaboradores para alcançar o sucesso”, diz.

"Alguns caminhos na busca dessas oportunidades incluem:

• A busca constante pela inovação e pela criatividade, aliada à competência em implementar rapidamente mudanças embasadas em estudos profundos de marketing;

• a opção por materiais e energias renováveis;

• a integração dos investimentos socioambientais aos objetivos estratégicos dos negócios.

• e finalmente, a valorização dos relacionamentos com os públicos de interesse (Stakeholders)

Estas são prioridades que reduzem os impactos socioambientais, promovem redução de custos, e possibilitam preços mais justos em relação aos benefícios que o consumidor receberá.

E, finalmente, promovem a competitividade que os negócios necessitam para permanecerem mais tempo nos mercados.

Mas, qual seria uma forma para materializar esse real compromisso das empresas e seus profissionais com uma sociedade sustentável?

A resposta está na compreensão da sustentabilidade como uma competência; uma competência organizacional e, principalmente, individual.

Profissionais que incorporem valores, conhecimentos, habilidades e atitudes sustentáveis, terão seu comportamento positivamente percebido pela sociedade, e conduzirão as organizações rumo à sustentabilidade".

O ambiente da qualidade - Os 5S que estão promovendo profundas mudanças nas organizações e dando sustentação aos programas de Qualidade e Produtividade

O 5S é um Programa de Educação que dá ênfase à prática imediata de hábitos saudáveis que permitem a integração do pensar, do sentir e do agir. Suas ações iniciais são de natureza mecânica: classificar, ordenar e limpar. Essas práticas promovem a imediata mudança do ambiente físico em torno da pessoa. Suas consequências de longo prazo são as profundas mudanças nes relações das pessoas consigo mesmas, com os outros e com a natureza. O 5S é considerado a base de qualquer programa de Qualidade e Produtividade. Suas ações iniciais são de natureza mecânica: classificar, ordenar e limpar. Essas práticas promovem a imediata mudança do ambiente físico em torno da pessoa. Suas conseqüências de longo prazo são as profundas mudanças nas relações das pessoas consigo mesmas, com os outros e com a natureza. O 5S é considerado a base de qualquer programa de Qualidade e Produtividade.
Neste contexto,a contribuição do 4º Congresso Nacional de Extensão Universitária e o 13º Encontro de Atividades Científica da Unopar contou com a ilustre presença do professor Dr. Fernando Dolabela que apresentou uma palestra a distância sobre “Inovações Sustentáveis: a importância da cultura empreendedora na formação profissional”.
O evento foi mediado pelo gerente regional da SEBRAE, Heverson Feliciano, e pelo professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTRPR), Dr. Cláudio Takeo Ueno. O trabalho foi coordenado pelo professor da Unopar, Paulo Ricardo Torres Diniz.
Começando com o título “A fábula do pipoqueiro e do graduando em uma universidade brasileira” ele discute sobre vários aspectos do empreendedorismo, entretanto contextualiza a situação dos estudantes no Brasil e a perspectiva de empreender.
Essa conscientização nos conduzirá ao desenvolvimento sustentável, definido no Relatório Brundtland (Nosso Futuro Comum), elaborado pela Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento (1988), como “aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”.
Para Callenbach (1993), a administração ambiental está associada à idéia de resolver os problemas ambientais em benefício da empresa. Ela carece de uma dimensão ética, e suas principais motivações são a observância das leis e a melhoria da imagem da empresa. Já o gerenciamento ecológico é motivado por uma ética ecológica e por uma preocupação com o bem-estar das futuras gerações. Seu ponto de partida é uma mudança de valores na cultura empresarial.
Esse novo paradigma precisa ser acompanhado por uma mudança de valores, passando da expansão para a conservação, da quantidade para a qualidade, da denominação para a parceria na qual ambas as partes têm que ser úteis mutuamente. O profissional deve encarar o trabalho como um projeto, no qual ele trará contribuições para garantir o crescimento lucrativo sustentável da empresa e, em troca, será recompensado através de uma remuneração equivalente aos resultados alcançados.
O profissional pró-ativo pergunta: O que eu fiz para aumentar a minha empregabilidade (hoje, esta semana, este mês, este ano)?

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