Questões de Gênero - Equidade (V)
As pessoas ao longo da história da humanidade têm demonstrado espírito combativo – de luta por ideais, de busca por melhor qualidade de vida e da tentativa de assegurar seus direitos e mais adiante, que seus direitos sejam resguardados.
Se não podemos mudar a sociedade a partir da escola; mas podemos lançar alternativas, desenhar novas possibilidades,ensinar a abrir caminhos e mostrar que , os seres humanos, podemos escolher. Comecemos a questionar a qualidade dos livros didáticos:
Ele enfatiza o androcentrismo (considera o ser humano masculino como o centro do universo)?
Ele representa a figura feminina em papéis sociais que representam condição e atividades inferiores às do sexo masculino?
Por fim, quais as vantagens que obteríamos em adquirir determinado livro didático, pois que, nossa prática pedagógica deverá estar sempre voltada ao debate em torno destas questões, “adotemos”, então, aqueles que:
- Registram a presença de mulheres em lutas, batalhas, ocorridas ao longo da história da humanidade.
- De alguma forma promove o debate acerca das questões de gênero construtivamente, através de figuras ou mesmo pelo conteúdo.Não há porque temer debates ou tensões teóricas; eles podem significar novas e produtivas alianças, podem resultar em outros modos de análise e de intervenção social, talvez capaz de alterar, de forma mais efetiva, as complexas relações sociais de poder.
In "Ensaio sobre Gênero na Educação".Pós Graduação em Educação(UFPE.ANO:2002)Tópicos Atuais da Educação II – Educação e Gênero.ELIANE APOLINÁRIO
Bibliografia:
FÁVERO, Osmar. & SEMERARO, Giovanni (orgs) (2002). Democracia
e Construção do Público no Pensamento Educacional Brasileiro.
Petrópolis: Vozes, p. 182 e 183.
SCOTT, Joan. (1990) Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e
Realidade. Porto Alegre, 16 (2): 5-22, jul./ dez.
LOURO, Guacira Lopes. (2000). Segredos e Mentiras do currículo
sexualidade e gênero nas práticas escolares. In: SILVA, Luiz.
Heron. (org). A escola Cidadã no Contexto da Globalização.
Petrópolis, Vozes.
LOURO, Guacira Lopes. (1997). Gênero, Sexualidade e Educação.
(Uma perspectiva pós-estruturalista). Petrópolis, Vozes.
MORENO, J. L. (1978) Psicodrama. São Paulo, Cultrix.
MORENO, Montserrat – (1999). Como se Ensina a Ser Menina. Säo
Paulo, Moderna, P. 74-80.
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN. (1999). Ensino Médio.
Orientação Sexual. Brasília, MEC.
Perrenoud, Philippe. (2000). 10 Novas Competências para
Ensinar. Porto Alegre, ARTMED.
REVISTA DIREITOS HUMANOS GAJOP (1999) Recife.
SOUSA, Valquiria Alencar de. & CARVALHO. Maria Eulina de. (2000).
Por uma Educação escolar não sexista. “Projeto Consciência de
Gênero entre Educadoras e Educadores da Rede Municipal de
Ensino de Joäo Pessoa”. João Pessoa, Editora Universitária/.
UFPB.
Se não podemos mudar a sociedade a partir da escola; mas podemos lançar alternativas, desenhar novas possibilidades,ensinar a abrir caminhos e mostrar que , os seres humanos, podemos escolher. Comecemos a questionar a qualidade dos livros didáticos:
Ele enfatiza o androcentrismo (considera o ser humano masculino como o centro do universo)?
Ele representa a figura feminina em papéis sociais que representam condição e atividades inferiores às do sexo masculino?
Por fim, quais as vantagens que obteríamos em adquirir determinado livro didático, pois que, nossa prática pedagógica deverá estar sempre voltada ao debate em torno destas questões, “adotemos”, então, aqueles que:
- Registram a presença de mulheres em lutas, batalhas, ocorridas ao longo da história da humanidade.
- De alguma forma promove o debate acerca das questões de gênero construtivamente, através de figuras ou mesmo pelo conteúdo.Não há porque temer debates ou tensões teóricas; eles podem significar novas e produtivas alianças, podem resultar em outros modos de análise e de intervenção social, talvez capaz de alterar, de forma mais efetiva, as complexas relações sociais de poder.
In "Ensaio sobre Gênero na Educação".Pós Graduação em Educação(UFPE.ANO:2002)Tópicos Atuais da Educação II – Educação e Gênero.ELIANE APOLINÁRIO
Bibliografia:
FÁVERO, Osmar. & SEMERARO, Giovanni (orgs) (2002). Democracia
e Construção do Público no Pensamento Educacional Brasileiro.
Petrópolis: Vozes, p. 182 e 183.
SCOTT, Joan. (1990) Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e
Realidade. Porto Alegre, 16 (2): 5-22, jul./ dez.
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sexualidade e gênero nas práticas escolares. In: SILVA, Luiz.
Heron. (org). A escola Cidadã no Contexto da Globalização.
Petrópolis, Vozes.
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(Uma perspectiva pós-estruturalista). Petrópolis, Vozes.
MORENO, J. L. (1978) Psicodrama. São Paulo, Cultrix.
MORENO, Montserrat – (1999). Como se Ensina a Ser Menina. Säo
Paulo, Moderna, P. 74-80.
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN. (1999). Ensino Médio.
Orientação Sexual. Brasília, MEC.
Perrenoud, Philippe. (2000). 10 Novas Competências para
Ensinar. Porto Alegre, ARTMED.
REVISTA DIREITOS HUMANOS GAJOP (1999) Recife.
SOUSA, Valquiria Alencar de. & CARVALHO. Maria Eulina de. (2000).
Por uma Educação escolar não sexista. “Projeto Consciência de
Gênero entre Educadoras e Educadores da Rede Municipal de
Ensino de Joäo Pessoa”. João Pessoa, Editora Universitária/.
UFPB.